A cé­lula do PCP na Cer­ve­jaria Por­tu­gália está a de­nun­ciar vá­rios aten­tados aos di­reitos dos tra­ba­lha­dores e a per­se­guição aos de­le­gados sin­di­cais por si eleitos. Num co­mu­ni­cado dis­tri­buído aos tra­ba­lha­dores, os co­mu­nistas con­si­deram inad­mis­sível que 35 anos de­pois do 25 de Abril uma en­ti­dade pa­tronal «con­tra­ri­ando a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica e as con­quistas ci­vi­li­za­ci­o­nais dos povos, per­siga os tra­ba­lha­dores e viole os di­reitos le­gais e e con­tra­tuais de forma sis­te­má­tica com es­pe­cial in­ci­dência nos re­pre­sen­tantes dos tra­ba­lha­dores».

Desde 2008, re­corda o PCP, que têm sido ins­tau­rados aos de­le­gados sin­di­cais su­ces­sivos pro­cessos dis­ci­pli­nares com ameaça de des­pe­di­mento por se des­ta­carem na luta em de­fesa da con­tra­tação co­lec­tiva e das leis do tra­balho». A cé­lula do PCP acres­centa que as ame­aças e per­se­gui­ções au­men­taram de­pois de os tra­ba­lha­dores terem de­ci­dido apre­sentar à ad­mi­nis­tração um ca­derno rei­vin­di­ca­tivo com o apoio do seu sin­di­cato, que esta se re­cusa a dis­cutir. O PCP apela aos tra­ba­lha­dores a que con­ti­nuem a lutar, em uni­dade e lado a lado com o seu sin­di­cato, em de­fesa dos seus di­reitos.